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Endocardite Infecciosa

Hoje vamos dar seguimento à discussão dos aspectos da microbiologia, abordando os enterococcus…

Enterococcus
Como o S. bovis, os enterococcus habitam naturalmente o trato gastrointestinal e podem ser encontrados nas infecções urinárias mais graves. Responsável em algumas coortes por casuística próxima a 15%, normalmente se desenvolvem em pacientes idosos (por infecção urinária) e mulheres com história prévia de internação hospitalar.

Em pacientes com a mesma gravidade, tanto uma infecção com enterococos quanto uma com streptococos levam às mesmas taxas de mortalidade. No entanto, como dito anteriormente, os casos de endocardite infecciosa por enterococos costuma ser em pacientes mais complexos e com maior gravidade.

A sensibilidade à penicilina é boa, mas é importante ressaltar que esse grupo de microorganismos é resistente à cefalosporinas, penicilinas semissintéticas como a oxacilina e a aminoglicosídeos em doses habituais. No entanto há algum relato de sinergia entre penicilina, antimicrobiano que atua na parede celular, com os aminoglicosídeos.

Casos menos comuns, mas extremamente graves são os causados por cepas resistentes a penicilina, ampicilina e vancomicina. Nesses casos, o antibiograma deve ser cuidadosamente estudado para uma escolha precisa.

Literatura Sugerida:
1 – Bignoto, Tiago. Valve Basics – Valvopatia do Básico ao Avançado. 1ª ed. São Paulo: The Valve Club, 2021.

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