Insuficiência Tricúspide discreta

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Insuficiência Tricúspide discreta

Etiologia funcional[/vc_column_text][vc_column_text]

Quando encontramos um paciente com insuficiência tricúspide funcional de grau moderado ou importante, sabemos que o impacto negativo na sobrevida existe e que, em caso de intervenção, a abordagem deveria ser concomitante.

A grande maioria dos pacientes com disfunção sistólica do VE apresentam na evolução insuficiência tricúspide de grau pelo menos moderado e o tratamento isolado da IC não costuma freiar o processo valvar à direita.

No entanto, pacientes com regurgitação discreta nesse contexto não tem indicação de intervenção e os dados sobre a evolução prognóstica ainda são escassos, não nos permitindo ter muitas certezas.

Analisando apenas esse grupamento de pacientes, algumas alterações se mostraram como preditoras de má evolução. Até 1/3 dos pacientes com IT discreta evoluem com piora e prever quais poderiam ter essa evolução desfavorável pode ser mais fácil quando encontramos a presença de FA, níveis elevados de pressão da artéria pulmonar e valores de volume atrial mais elevados.

Dados consagrados como a existência de um anel valva tricúspide acima de 40mm são fortes preditores de evolução para insuficiência tricúspide importante e merecem abordagem concomitante, quando indicada. Mas a nova questão é que, observando os portadores de IC, outros critérios parecem também ter impacto semelhante.

Outro dado que surgiu nessa nova abordagem tricúspide é o de IT progressiva. Em uma avaliação multimodal, encontrarmos uma progressão do ERO da tricúspide em 0,2cm² e/ou o volume regurgitante em 15mL/bat, caracteriza essa IT como tendo prognóstico desfavorável também. No entanto, cabe ressaltar que a avaliação da valva tricúspide ainda tem padronização precária e a utilização dos métodos de imagem ainda devem ser melhor compreendidos nessa população.

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Literatura Sugerida:

1 – Spinka G, Bartko PE, Heitzinger G, et al. Natural Course of Nonsevere Secondary Tricuspid Regurgitation. J Am Soc Echocardiogr. 2021 Jan;34(1):13-19.

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