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Profilaxia – Parte I

Talvez seja essa a parte mais importante da nossa temporada, pois aqui está a medida que causa maior impacto no controle da febre reumática. Tanto é que aqui reside a intervenção que pode, inclusive, erradicar essa doença do planeta e poucas afecções importantes têm essa brecha.

Assim, vamos dividir essa parte em 3 postagens, para que você leia com calma cada uma delas e compreenda os detalhes.

Isso é dito, pois um indivíduo que não desenvolva uma infecção de orofaringe pelo Streptococcus pyogenes, ou que desenvolva, mas tenha o adequado tratamento nos primeiros 5 dias não tem chance de desenvolver a febre reumática. 

Assim, saber diagnosticar no tempo certo e mais, tratar adequadamente esses pacientes elimina possíveis cepas reumatogênicas que, porventura venham a infectar indivíduos predispostos geneticamente a desenvolver a febre reumática.

Para compreendermos melhor a profilaxia a ser empregada, podemos dividi-la por níveis como:

  • Primordial
  • Primária
  • Secundária

A primordial é a conscientização da população sobre a doença, seus riscos e como proceder em caso de necessidade de tratamento. Também está aqui a capacitação dos profissionais de saúde para um adequado acolhimento desse paciente, abordagem diagnóstica e prescrição do tratamento adequado quando necessário.

Vale apontar que uma adequada notificação da doença também é fundamental para melhor entendermos o comportamento epidemiológico e traçarmos metas de ajustes nos sistemas de saúde.

Devemos notar que para que isso tudo aconteça, é necessária uma estrutura de saúde bem montada e fortalecida, em que diversos profissionais, cada um em sua área, são importantes para buscar esses indivíduos, muitas vezes fragilizado na sociedade, prover o atendimento e realizar o acompanhamento, garantindo o sucesso da abordagem.

Uma vez cumprida essa etapa, partimos para entender a profilaxia primária, que tem importância máxima, pois se ela não falhar, o problema de saúde global está resolvido.

Literatura Sugerida:
1 – Braunwald, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 10ª ed. São Paulo: roca, 2017. v.1 e v.2.

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