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O diagnóstico de depressão tem impacto na sobrevida?
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A prevalência de depressão em pacientes coronarianos já é estudada há anos e conhece-se que 45% dos coronariopatas norte-americanos tenham o diagnóstico de depressão maior. Além do conhecido impacto negativo na qualidade de vida, há também impacto negativo na sobrevida a longo prazo de pacientes cardiopatas.
Quando essa análise é feita em pacientes idosos, como naqueles submetidos a TAVI, há uma certa confusão diagnóstica pela sobreposição de diversas “síndromes geriátricas” como fragilidade, demência e depressão.
Estudos iniciais utilizavam apenas a avaliação do clínico para caracterizar o paciente como portador de transtorno depressivo (principalmente embasadas no auto-relato de depressão), muitas vezes expondo a fragilidade do profissional em diagnosticar adequadamente essa patologia. O paciente poderia ser frágil ou estar transitoriamente com humor deprimido e, de forma equivocada, ser classificado como portador de depressão maior.
Recentemente um estudo com aproximadamente 100 idosos submetidos ou a TAVI ou troca valvar aórtica cirúrgica convencional utilizou um escore para triagem de depressão, o GDS-SF, sendo, portanto, bem mais adequado para tal classificação. No entanto, esse escore mostrou-se inferior à avaliação completa por profissional especializado em doenças mentais no público geriatra. Nessa coorte, idosos que pontuavam em pelo menos 2 dos 5 critérios avaliados, mostraram-se com maior mortalidade em 1 mês (OR 2,20) e em 1 ano (OR 1,53). Avaliações sobre fragilidade e cognição também foram realizadas e se mostraram preditoras de desfecho.
Outra análise interessante dessa publicação é a evolução temporal da depressão. Pacientes que eram depressivos antes do procedimento e assim se mantiveram por pelo menos 6 meses, apresentavam maior mortalidade do que aqueles que nunca tiveram, ou que apresentavam melhora no mesmo intervalo de tempo.
Algo que temos que ter em mente é que pacientes portadores de depressão apresentam maior prevalência de fragilidade e outras “síndromes geriátricas”, bem como menor aderência ao tratamento, baixas condições sociais, sedentarismo e tabagismo, o que pode enviesar os resultados desse tipo de análise.
Antes que o leitor pense que a depressão seria uma contraindicação então ao tratamento intervencionista de uma estenose aórtica, a principal mensagem dessas publicações talvez seja que o tratamento da depressão nesse grupo de pacientes pode ser fundamental na recuperação do indivíduo. O clínico deve estar atento a esses indícios tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório, podendo utilizar ferramentas de triagem de depressão e sempre que diagnosticado, iniciar tratamento com terapia cognitiva comportamental e/ou medicamentos com comprovada segurança nesse grupo de pacientes. Um auxílio especializado de um psiquiatra geriátrico também apresenta excelentes resultados.
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Literatura recomendada
1 – Patel A, Leon MB. Is Depression an Important New Mortality Risk Factor After Aortic Valve Replacement or Simply a Component of the Geriatric Disease Spectrum? JAMA Cardiol. 2018 Mar 1;3(3):198-199.
2 – Drudi LM, Ades M, Turkdogan S, et al. Association of Depression With Mortality in Older Adults Undergoing Transcatheter or Surgical Aortic Valve Replacement. JAMA Cardiol. 2018 Mar 1;3(3):191-197.
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