Pouco lembrada
A endocardite de Loeffler, também conhecida como endocardite fibroplástica parietal ocorre por infiltração de eosinófilos no endocárdio, diante de uma síndrome hipereosinofílica.
Esse acometimento cardíaco ocorre em 3 fases: a primeira é a infiltração eosinofílica seguida de necrose; a segunda ocorre trombose intracavitária justaposto à lesão e a terceira é a fibrose difusa com acometimento inclusive do aparato valvar mitral.
Em casos raros e que levam a um grande desafio diagnóstico, o acometimento se limita apenas às estruturas valvares, sendo semelhante a uma valvopatia degenerativa qualquer.
Como é uma patologia não corriqueira, muitos indivíduos só recebem o diagnóstico em fases avançadas e tardias, com quadros de insuficiência cardíaca congestiva e fibrose miocárdica difusa.
Dessa forma, a avaliação inicial contempla rastreio ecocardiográfico que pode dar pistas, diante de lesões verrucosas acompanhadas de trombos murais e possível envolvimento valvar.
A ressonância pode ser uma ferramenta utilizada para complementar a abordagem inicial e ajuda na visualização de possíveis áreas de fibrose.
Para auxiliar no diagnóstico diferencial da endocardite infecciosa, além das manifestações clínicas de entidade infecciosa que estariam ausentes, a morfologia da vegetação costuma ser diferente. O acometimento parte da parede do ventrículo e envolve estruturas valvares adjacentes.
Vale ressaltar que o acometimento miocárdico da síndrome é muito amplo com diversas manifestações de disfunção morfofuncional. O achado das lesões verrucosas com trombos aderidos é uma delas e a disfunção valvar ajuda a complementar o diagnóstico.
Assim, mesmo que o cardiologista parta de uma avaliação inicial pela ecocardiografia, a indicação de uma estratificação multimodalidade de imagens está clara, pois não é difícil encontrar um envolvimento do miocárdio, pericárdio e endocárdio, cada um mais bem estudado por determinado método.
Literatura Sugerida:
1 – Polito MV, Hagendorff A, Citro R, et al. Loeffler’s Endocarditis: An Integrated Multimodality Approach. J Am Soc Echocardiogr. 2020 Dec;33(12):1427-1441.
Confira o artigo completo
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Privacidade e cookies: Este site usa cookies. Ao continuar no site você concorda com o seu uso. Para saber mais, inclusive como controlar cookies, veja aqui: Política de cookie
As configurações de cookies deste site estão definidas para "permitir cookies" para oferecer a melhor experiência de navegação possível. Se você continuar a usar este site sem alterar as configurações de cookies ou clicar em "Aceitar" abaixo, estará concordando com isso.