Gestão Financeira pós-TAVI
Nova realidade de gastos…
Nova realidade de gastos…
Que vivemos em um tempo em que houve uma mudança drástica no tratamento da estenose aórtica, já está estabelecido. Há alguns meses abordamos um assunto interessante que era a comparação entre os custos entre TAVI e cirurgia convencional e as conclusões foram instigantes.
Agora, passado mais um tempo e entendendo que o mundo expandiu a indicação de TAVI, inclusive em situações duvidosas, como será que está sendo feito o uso dos recursos no mundo real?
Para começarmos a entender como anda esse contexto, vamos trazer alguns dados gerais. É evidente que no ano seguinte após o TAVI, há redução do número de internações por causas cardiovasculares e quando essa ocorre, a causa é descompensação da insuficiência cardíaca. Logo, há redução de gastos com a realização do TAVI.
O número de internação por causas não cardiovasculares se eleva no ano seguinte ao TAVI, mas quando comparamos aos indivíduos antes do TAVI, ainda assim há redução do número de internações. Provavelmente isso ocorre, pois o paciente resolve a questão valvar, mas as demais comorbidades seguem seu curso.
Avaliando isoladamente uma terapia contra a outra, sabemos que o TAVI reduz os dias de internação e também as taxas de sangramento, que tem impacto direto e robusto sobre os custos de saúde no tratamento da estenose aórtica.
Assim, observando o custo global nacional e aqui vale lembrar que estamos falando de Estados Unidos, o uso do TAVI trouxe elevação dos custos com saúde, de forma ampla, mas justificado pela manutenção de vida em um indivíduo com elevada prevalência de comorbidades.
E antes que questionem, sim, houve aumento de sobrevida e com qualidade de vida! Par a par, TAVI é mais barato, mas leva a um gasto global maior na saúde, com outras doenças. É uma nova realidade que temos que entender e esperamos que ninguém tente distorcer esses dados por intenções pessoais/financeiras.
Ainda cabe ressaltar que essa situação pode mudar com o passar dos anos e as indicações mais frequentes em pacientes de baixo risco cirúrgico, que em caso de serem submetidos a procedimento convencional, apresentariam baixíssimas taxas de complicações.
Literatura Sugerida:
1 – Vemulapalli S, Dai D, Hammill BG, et al. Hospital Resource Utilization Before and After Transcatheter Aortic Valve Replacement: The STS/ACC TVT Registry. J Am Coll Cardiol. 2019 Mar 19;73(10):1135-1146.
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