Avaliação – Parte 2
O acompanhamento de pacientes que tenham implantado uma prótese biológica é muitas vezes desafiador e a até pouco tempo atrás carecia de uma padronização na literatura. Na presença de uma elevação dos gradientes, é interessante que se inicie uma investigação sobre deterioração de próteses e também da possibilidade de trombose protética. Nesse contexto, é interessante o uso da tomografia, que ganha papel preponderante.
Uma vez diante da suspeita de deterioração ou trombose, as imagens da tomografia podem esclarecer a presença de espessamentos, como o chamado HALT e HAM e também da alteração de mobilidade de folhetos protéticos. Esses achados podem ser decisórios para iniciar a anticoagulação oral e reavaliar após 2-3 meses.
Quando abordamos a valva aórtica, alguns aspectos são cruciais na tomada de decisão entre TAVI e cirurgia convencional e isso pode ser ainda mais desafiador em pacientes com anel aórtico pequeno. A compreensão de que o anel aórtico tem que acomodar uma prótese inteira constituída de anel, tecido protético, folhetos acaba levando a uma área efetiva bem menor do que o desejado em situações com limitações anatômicas e conviver com o mismatch acaba impactando negativamente a curva de sobrevida.
Aqui vale mencionar que marcas distintas de próteses ainda podem apresentar parâmetros diferentes de medidas, embora exista uma tentativa de padronização desses parâmetros que deveriam constar na bula da prótese.
Um gradiente transprotético médio acima de 20mmHg em uma prótese implantada na topografia aórtica já no pós operatório imediato é um grande indício de mismatch, mas algumas situações como hiperfluxo precisam ser excluídos, como Leak para protético, estados hiperdinâmicos, etc.
Os dados de literatura mostram que a incidência de mismatch é maior em casos de abordagem cirúrgica convencional do que no TAVI, explicado em partes pela tecnologia empregada na construção das próteses transcateter e por métodos distintos de mensuração da área efetiva de fluxo protético.
Literatura Sugerida:
1 – Herrmann HC, Pibarot P, Wu C, et al; Heart Valve Collaboratory. Bioprosthetic Aortic Valve Hemodynamics: Definitions, Outcomes, and Evidence Gaps: JACC State-of-the-Art Review. J Am Coll Cardiol. 2022 Aug 2;80(5):527-544.
Click Valvar#360 – Hemodinâmica das Biopróteses – Parte 2
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