Talvez essa seja uma das partes mais esperados pelos leitores da nova temporada, pois quase todo mês, somos surpreendidos por novos dispositivos que são criados e publicados para o tratamento de disfunções valvares. Na imensa maioria das vezes, esses são baseados num protótipo biológico, com estruturas que se assemelhariam a um dispositivo biológico, com um claro objetivo, tentar evitar fenômenos tromboembólicos.
As próteses TAVI são o mais novo expoente desse tipo de prótese. São biopróteses que podem ser comprimidas, ou melhor, crimpadas (termo “aportuguesado” do inglês Crimp) dentro de cateteres de entrega e introduzidas via arterial até a topografia a ser tratada. Mas nos enganamos se cremos que as próteses biológicas começaram junto do advento do TAVI…
A principal razão que motivou o desenvolvimento de prótese biológicas foi tentar evitar as complicações tromboembólicas e hemorrágicas vistas na próteses mecânicas pelo delicado balanço clínico de anticoagulação necessário no longo prazo.
Assim, desde a década de 60 do último século, temos esses dispositivos no mercado e que vem passando por uma série de aperfeiçoamentos até os dias de hoje.
A estrutura básica de uma bioprótese é a união de 3 folhetos de pericárdio suíno (ou bovino), costurados num anel ou stent com suas hastes ou postes, que mantém a conformação tridimensional que se assemelha às valvas nativas.
Nos primeiros três meses, os riscos trombóticos existem, pois ainda não houve o tempo adequado para uma perfeita endotelização das estruturas. Nessa fase, o uso de anticoagulantes é desejável e parece reduzir eventos subclínicos que podem impactar diretamente na durabilidade da prótese.
Após essa fase, os anticoagulantes podem ser descontinuados, caso não haja outras indicações clínicas. Agora a preocupação do médico se volta para outro fator, a deterioração dos elementos biológicos.
Literatura Sugerida:
1 – Braunwald, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 10ª ed. São Paulo: roca, 2017. v.1 e v.2.
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