Recentemente, inspirado no modelo criado com os TAVI, a indústria que desenvolve as biopróteses convencionais trouxe uma série de insights para incrementar a qualidade de seus dispositivos.
Tentando unir o que as duas tecnologias tinham de interessante, as próteses stentless reduziam seu anel de sutura e implantação e utilizavam um dispositivo de entrega da prótese semelhante ao TAVI. Após a colocação na topografia desejada, o cirurgião dava três pontos de sutura e fixava em definitivo a bioprótese.
As vantagens?
Implante mais rápido com menor tempo de circulação extracorpórea e com perfil hemodinâmico mais adequado ao fisiológico, mantendo os benefícios das biopróteses convencionais em detrimento das TAVI, como menor incidência de Leak ou necessidade de implante de marcapasso.
As desvantagens?
Necessidade de esternotomia e circulação extracorpórea para o implante do dispositivo.
Uma vantagem que foi vista apenas recentemente é que, em caso de um implante de um Valve-in-Valve, ou seja, uma correção transcateter de uma bioprótese em disfunção, o perfil hemodinâmico final era melhor do que nas biopróteses antigas, devido a um orifício efetivo de fluxo melhor pela nova conformação espacial.
Aloenxertos
Uma técnica desenvolvida no passado, mas que caiu em certo desuso é a retirada de uma valva de cadáver, preservação e esterilização e posterior implante em indivíduo vivo de idade semelhante.
Apresentava algumas vantagens sobre as biopróteses convencionais como melhor perfil hemodinâmico e menor taxa de endocardite infecciosa. As técnicas são variadas, desde a remoção apenas do anel valvar aórtico e implante até de retirada conjunta de segmento inicial da aorta ascendente com necessidade de reimplante de coronárias.
Esse implante, aparentemente apresentava deterioração semelhante aos dispositivos convencionais, mas tinham uma desvantagem: a calcificação era extensa e invadia o anel valvar e aorta ascendente (quando utilizada), praticamente inviabilizando uma reoperação.
Talvez a única indicação ainda presente seja a completa destruição do anel valvar aórtico por uma endocardite infecciosa, em que ficaria impossível o implante de prótese convencional e apresentaria elevadíssimo risco de reinfecção do dispositivo. Assim, o uso de um aloenxerto pode ter algum espaço.
Literatura Sugerida:
1 – Braunwald, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 10ª ed. São Paulo: roca, 2017. v.1 e v.2.
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