TAVI para paciente com doença multivalvar
Melhora da insuficiência mitral
Melhora da insuficiência mitral
Pacientes idosos que desenvolvem estenose aórtica importante calcífica, apresentam-se com diversas comorbidades e muitas vezes desenvolvem doença multivalvar. A deposição de cálcio no anel mitral pode ocasionar disfunção do tipo insuficiência ou mesmo podemos encontrar uma degeneração mixomatosa gerando um refluxo de grau avançado.
Diante disso, a presença de uma insuficiência mitral orgânica de graus elevados, contraindicaria o tratamento percutâneo isolado da estenose aórtica?
A insuficiência mitral (IM) que está comumente associada à EA, pode apresentar prevalência de até 74% nessa população. Dados da literatura mundial mostram que aproximadamente 15% dos pacientes submetidos ao TAVI apresentam IM significativa, apresentando em alguns estudos importante prognóstico negativo nesse grupo de pacientes.
Diversos trabalhos, incluindo nosso grupo de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, mostram que o tratamento percutâneo da estenose aórtica melhora o grau da regurgitação mitral primária. As razões para isso são fisiológicas, pois ao melhorar subitamente a pós-carga que o ventrículo esquerdo tem que lidar, vemos a queda da pressão sistólica intraventricular que leva a menor regurgitação mitral.
Outra situação é o remodelamento ventricular que ocorre após o implante do TAVR, com melhora na performance contrátil e dinâmica sistólica, melhorando o funcionamento do complexo valvar mitral e tornando o sistema mais competente.
Obviamente, graus avançados de degeneração valvar não regridem por completo com o tratamento isolado da valva aórtica, mas provavelmente apresentem algum grau de melhora do volume regurgitativo.
Qual a leitura mais adequada desse achado? A presença de uma regurgitação mitral em um paciente de alto risco cirúrgico não deve contraindicar o tratamento percutâneo da valva mitral, pois até 66% dos casos regridem substancialmente. Outras comorbidades clássicas como DPOC, presença extensa de fibrose, etc acendem uma luz amarela no cardiologista, mas a insuficiência mitral, até o momento, não deve inspirar maiores preocupações na indicação.
Literatura Sugerida:
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