A classificação clínica da estenose aórtica é uma das mais detalhadas e foi recomendada em 2014 na publicação do guideline americano de doença valvar. Todas as valvopatias foram classificadas em estágios de A até D de acordo com a gravidade da lesão e a presença de sintomas.
Pacientes no estágio A da estenose aórtica são os portadores de esclerose valvar sem gradiente significativo ou àqueles com valva aórtica bivalvular também sem gradiente significativo.
O estágio B é marcado pela presença de lesão do tipo estenótica, mas com gradiente médio menor do que 40mmHg e área valvar acima de 1cm2. São pacientes com lesão discreta a moderada e, portanto, não apresentam repercussões hemodinâmicas para isoladamente apresentarem sintomas devido a valvopatia.
A partir do momento que a lesão se torna importante, ou seja, gradiente médio acima de 40mmHg e área valvar abaixo de 1cm2, observamos a presença de sintomas. Em caso de paciente assintomático, definimos como estágio C. Já na presença de sintomas, o paciente passa a ser classificado como estágio D.
Dentro do estágio C, temos outra subdivisão, de acordo com a presença de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e/ou dilatação cavitária. Pacientes que apresentam queda na fração de ejeção (<50%), são classificados como C2. Já aqueles que permanecem com a fração de ejeção dentro dos limites da normalidade, são considerados C1. Como trata-se de uma sobrecarga de pressão, é raro vermos dilatações na ausência de disfunção sistólica.
Dentro do estágio D, há ainda mais subclassificações. O esperado é o paciente apresentar gradiente médio acima de 40mmHg e área valvar abaixo de 1cm2, independente da fração de ejeção. Esse é o estágio D1 (D1 clássico – FEVE preservada, D1 afterload mismatch – FEVE reduzida). Quando o gradiente não acompanha a severidade da área valvar, podemos estar diante de quadros de estenose aórtica de baixo gradiente e então surgem os estágios D2 e D3.
O estágio D2 é chamado de low-flow low-gradient clássico, em que encontramos um paciente com área valvar abaixo de 1cm2, gradiente médio abaixo de 40mmHg e presença de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (<50%). Nesse ponto vale abrirmos uma discussão paralela sobre a adequada propedêutica desses casos.
Literatura sugerida:
1 – Otto CM, Bonow RO. A Valvular Heart Disease – A companion to Braunwald’s Heart Disease. Fourth Edition, 2014.
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