Em pacientes oligossintomáticos que apresentem diagnóstico de trombose de bioprótese valvar, o tratamento inicial consiste em manter o INR dentro da faixa para aqueles que apresentavam um controle insatisfatório e após 1-3 meses reavaliar com exames de imagem disponíveis.
Para aqueles que já apresentavam bom controle de INR e mesmo assim apresentaram trombose, sugere-se acréscimo de AAS 100mg/dia e repetição dos exames após 1-3 meses da mesma forma.
Em caso de melhora do perfil hemodinâmico da prótese, deve-se manter a anticoagulação com antagonistas da vitamina K e controle de INR entre 2,5-3,5 para dupla prótese em posição mitral e aórtica do tipo mecânica e entre 2-3 para os demais casos.
Para aqueles com sintomatologia importante, classe funcional III-IV, deve-se buscar uma terapia mais agressiva.
Deve-se instituir imediata internação do paciente, de preferência em unidade de terapia intensiva e iniciar heparinização venosa plena. Se isso não for suficiente para a resolução do quadro nas primeiras 48 horas, deve-se realizar a indicação cirúrgica com retroca valvar em casos em que o paciente tolere uma cirurgia nesse momento. O procedimento de Valve-in-Valve na fase aguda não é contemplado pelo risco de embolização maciça em caso de manipulação.
O uso de fibrinolítico está indicado no caso de tromboses de prótese do lado direito do coração e que não tenha apresentado melhora após heparinização ou no caso de acometimento do lado esquerdo do coração em paciente que apresente risco cirúrgico proibitivo. Nesse caso, o tratamento trombolítico é tido como de resgate, visto que a evolução deve ser ruim em caso de tratamento conservador. No entanto, deve-se conversar abertamente com a família, visto o risco aumentado de eventos embólicos para sistema nervoso central. Quadros que tenham evolução arrastada por mais de 14 dias e que tenham apresentado alguma piora considerável, apresentam baixa resposta ao uso dos fibrinolíticos, sendo essa terapêutica desconsiderada.
No entanto, antes de indicar um tratamento tão agressivo como o uso de fibrinolíticos, além de ponderar os riscos de uma verdadeira embolização em “chuveiro”, deve-se atentar para as contraindicações formais ao uso dessa classe medicamentosa que falaremos na próxima postagem…
Literatura Sugerida:
1 – Braunwald, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 10ª ed. São Paulo: roca, 2017. v.1 e v.2.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Privacidade e cookies: Este site usa cookies. Ao continuar no site você concorda com o seu uso. Para saber mais, inclusive como controlar cookies, veja aqui: Política de cookie
As configurações de cookies deste site estão definidas para "permitir cookies" para oferecer a melhor experiência de navegação possível. Se você continuar a usar este site sem alterar as configurações de cookies ou clicar em "Aceitar" abaixo, estará concordando com isso.