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Dentro da insuficiência mitral, existe uma etiologia primária que merece destaque pelas suas manifestações clínicas distintas e específicas, além de ser conhecida por todos os médicos, independente se cardiologistas.
Trata-se de uma síndrome derivada de diversos mecanismos patogênicos de uma ou mais porções do aparato valvar mitral, como seus folhetos, músculos papilares, cordas e até mesmo anel.
Em análises populacionais, a síndrome do prolapso da valva mitral apresenta prevalência de 2,4%, sendo duas vezes mais frequente em mulheres do que em homens, mas disfunção valvar do tipo regurgitação importante é mais frequente nos homens idosos.
O que antes era alvo de muita discussão, hoje está bem estabelecido que, ecocardiograficamente, para se dar o diagnóstico de prolapso da valva mitral é necessário um desabamento de ao menos 2 mm no plano do anel mitral na janela paraesternal longitudinal.
Outras alterações da estrutura valvar também podem estar presentes, mas não definem necessariamente o diagnóstico. Aqui podemos citar a degeneração mixomatosa dos folhetos, ruptura de cordoalha, etc.
Manifestações Clínicas
Como se trata de uma síndrome, diversas manifestações podem ser encontradas. Desde pacientes completamente assintomáticos até àqueles que evoluem com eventos arrítmicos severos ou morte súbita.
Em um grande espectro, esses pacientes podem manifestar palpitações, desconforto torácico, queixas de hipotensão postural e síncope, concomitância com comorbidades psiquiátricas como ansiedade, síndrome do pânico e esquizofrenia.
Existe um fenótipo mais agressivo que evolui com presença de arritmias ventriculares complexas e extensa fibrose miocárdica que compõem a síndrome arrítmica do PVM, já abordada em algumas postagens aqui em nossa plataforma.
No eletrocardiograma de repouso esses pacientes podem apresentar inversão da onda T ou mesmo onda T bifásica na parede inferior. A taquicardia supraventricular não sustentada é a arritmia mais frequente e pode estar associada a feixes anômalos, Wolff-Parkinson-White e prolongamento do intervalo QT.
Exame Físico
Em geral são indivíduos franzinos, de baixo peso e com tendência à hipotensão. Alterações constitucionais como pectus escavatum ou escoliose tem maior prevalência nessa população.
A ausculta cardíaca desses pacientes merece atenção por se tratar de uma variante da ausculta da insuficiência mitral como um todo. Tradicionalmente encontramos um click mesossistólico exatamente no momento que a pressão no interior do VE se eleva e os folhetos prolapsam para o interior do átrio esquerdo. Esse click pode ser seguido do sopro, quando há regurgitação que é classicamente descrito como meso-telessistólico.
Sopros mais longos são encontrados em graus de regurgitação maiores enquanto àqueles restritos apenas à telessístole, em geral, são característicos de regurgitação discreta.
Em resposta à manobra de valsalva, o sopro se prolonga no ciclo e o click se aproxima da primeira bulha cardíaca. No entanto, na fase tardia dessa manobra ocorre o oposto pela redução do retorno venoso e redução das pressões de enchimento.
A manobra de handgrip eleva a intensidade tanto do click quanto do sopro.
[/vc_column_text][vc_column_text]Literatura sugerida:
1 – Otto CM, Bonow RO. A Valvular Heart Disease – A companion to Braunwald’s Heart Disease. Fourth Edition, 2014.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”6177″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]
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